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Biomassa, Carbono e Relação entre Atributos Químicos do Solo e Variáveis de Produção da Teca

Sueza Basso

Defesa Pública: 13 de julho de 2016

Banca Examinadora:

Prof. Dr. Eleandro José Brun UTFPR – Primeiro Examinador
Prof. Dr. Jey Marinho de AlbuquerqueSEED – Segundo Examinador
Profª. Dra. Kátia Cylene Lombardi – UNICENTRO – Terceira Examinadora
Prof. Dr. Luciano Farinha Watzlawick – UNICENTRO – Orientador e Presidente da Banca Examinadora

Resumo:

A Tectona grandis e originária do sudeste asiático e tem se adaptado bem no Brasil. O objetivo deste trabalho foi quantificar a biomassa e o estoque de C em diferentes componentes da Teca e correlacionar variáveis de produção com atributos químicos do solo. Para tanto, foi realizado um inventário com amostragem sistemática, mensurando-se a Ht e DAP em povoamento de Teca aos 27 meses de idade. Após o inventário, selecionou-se aleatoriamente 24 árvores para quantificação da biomassa, destas, 10 árvores foram selecionadas aleatoriamente para determinação do teor de C, as mesmas árvores foram utilizadas para coleta de solos. O trabalho foi dividido em dois capítulos. No capítulo I foi abordado à quantificação da biomassa, teor e estoque de C nos distintos componentes e a correlação entre as variáveis dendrométricas (DAP, Ht e DAP/Ht) com o estoque de biomassa e C. O estoque de biomassa e C foram distintos entre os componentes, sendo maior no tronco c/c e menor nos galhos. Houve diferença entre os teores de C dos componentes, sendo mais elevado no tronco c/c e raízes e menos elevado nos galhos. O DAP e a Ht apresentaram maiores correlações com a biomassa e C do tronco, já DAP/Ht com as raízes. O DAP, Ht e DAP/Ht tiverem correlações baixas com os galhos e folhas. No capitulo II, foi abordada a relação entre variáveis de produção com os atributos químicos do solo. O DAP a Ht apresentaram as maiores correlações positivas com Ca/Mg, H+Al, MO e Ca e negativas com o Na. A biomassa do tronco c/c apresentou maiores correlações positivas com o Ca, H+Al e MO e negativas com o Na. A biomassa dos galhos apresentou maior correlação positiva com o H+Al e negativa com a SB e CTC. Enquanto que a biomassa das folhas apresentou correlações não significativas com todos os tributos químicos do solo. A biomassa radicular apresentou maior correlação positiva com a acidez potencial e negativa com o Mg.

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Impacto do Tráfego de Máquinas de Colheita da Madeira na Qualidade Física de um Nitossolo Bruno

Tamara Izabel de Andrade Payá

Defesa Pública: 02 de março de 2016

Banca Examinadora:

Profª. Dra. Karina Maria Vieira Cavalieri Polizeli UFPR – Primeira Examinadora
Prof. Dr. Jean Alberto SampietroUDESC – Segundo Examinador
Prof. Dr. Eduardo da Silva LopesUNICENTRO Orientador e Presidente da Banca Examinadora

Resumo:

O intenso tráfego das máquinas de colheita da madeira pode ocasionar danos severos ao solo, afetando a qualidade dos recursos físico-hídricos e a sustentabilidade da produção florestal. Diante disso, este trabalho teve como objetivo avaliar a compactação e a formação de sulcos em um Nitossolo Bruno causada por diferentes intensidades de tráfego dos tratores florestais feller direcional e skidder. O estudo foi realizado em uma empresa florestal localizada no município de Campina do Simão, Estado do Paraná, em povoamento de Pinus taeda com idade de 12 anos e volume individual médio de 0,37 m3. O solo da área de estudo foi classificado como um Nitossolo Bruno de textura argilosa. A pesquisa contemplou cinco tratamentos, definidos pelas seguintes simulações de tráfego: Sem tráfego (Testemunha); 1 passada do feller direcional + 1 passada do skidder (1 FD + 1 SK); 1 passada do feller direcional + 2 passadas do skidder (1 FD + 2 SK); 1 passada do feller direcional + 4 passadas do skidder (1 FD + 4 SK) e 1 passada do feller direcional + 8 passadas do skidder (1 FD + 8 SK). O procedimento amostral foi realizado por meio da instalação de quatro blocos, distribuídos de forma aleatória no talhão. A compactação foi determinada pela densidade do solo, porosidade total, microporosidade, macroporosidade e resistência mecânica à penetração. A formação de sulcos no solo foi avaliada após cada intensidade de tráfego das máquinas de colheita da madeira. A densidade máxima do solo e a umidade ótima de compactação foram determinadas por meio do ensaio de Proctor normal. Os resultados mostraram que o tráfego das máquinas contribuíram para a formação de sulcos no solo, com maior destaque para 1 passada do feller direcional + 8 passadas do skidder, que formou sulcos com profundidade média de 16,03 cm e largura média de 127,87 cm. As diferentes intensidades de tráfego do feller direcional e do skidder causaram alterações significativas nos parâmetros físicos do solo, principalmente nas maiores intensidades de tráfego e nas camadas superficiais do solo. Todos os tratamentos avaliados apresentaram resistência mecânica à penetração com valores acima de 2 MPa na camada de 0-25 cm, limite considerado crítico ao desenvolvimento das plantas, reforçando a necessidade de realização da subsolagem e do manejo do solo antes da implantação da floresta. O ensaio de Proctor normal mostrou que a densidade máxima do solo para a camada de 0-10 cm foi de 1,25 Mg m-3 e que a umidade ótima foi de 0,41 kg kg-1, porém os valores médios de densidade do solo observados neste trabalho não chegaram ao seu valor máximo, assim como nas demais camadas avaliadas de 10-20, 20-40 e 40-60 cm. De maneira geral, o tráfego do feller direcional e do skidder contribuiu para a ocorrência de maiores alterações nos atributos físicos do solo em relação à condição inicial (sem tráfego), afetando principalmente as camadas superficiais, confirmando a necessidade da adoção de medidas para reduzir e controlar a compactação do solo.

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Modelagem Biométrica e Fitossociologia de Pteridófitas Arborescentes em Floresta Ombrófila Mista

Jocasta Lerner

Defesa Pública: 29 de fevereiro de 2016

Banca Examinadora:

Prof. Dr. Pedro Higuchi UDESC – Primeiro Examinador
Prof. Dr. Thiago Floriani StepkaUDESC – Segundo Examinador
Profª. Dra. Andrea Nogueira DiasUNICENTRO – Orientadora e Presidente da Banca Examinadora

Resumo:

No Estado do Paraná, existem treze espécies de samambaias de porte arborescentes, dentre elas Dicksonia sellowiana (Pres.) Hook, e as ciateáceas Alsophila setosa Kaulf, Cyathea phalerata Mart. e Cyathea corcovadensis (Raddi) Domin. Objetivou-se com esse estudo, realizar a caracterização biométrica e fitossociológica das samambaias arborescentes provenientes de um fragmento de Floresta Ombrófila Mista na Floresta Nacional de Irati. Foram avaliadas 25 unidades amostrais de 500 m² cada, distribuídas sistematicamente dentro de parcelas permanentes de 25 hectares instaladas em 2002 na FLONA de Irati em um remanescente de Floresta Ombrófila Mista sem intervenção antrópica nos últimos 70 anos. Foram mensuradas e identificadas todas as samambaias arborescentes acima de 1,3m de altura, tomando medidas do CAP com fita métrica e altura total com régua telescópica. Foi realizada coleta de material botânico e tombado no Herbário da Universidade Estadual do Centro-Oeste, Campus Irati. Foi realizada cubagem rigorosa não destrutiva por Smalian. Para a modelagem foram ajustados 15 modelos hipsométricos para D. sellowiana e 16 modelos volumétricos para A. setosa e D. sellowiana. Foram calculados parâmetros fitossociológicos de dominância, densidade e frequência em valores absolutos e relativos, além do índice de valor de importância. No total, foram mensurados 1831 indivíduos das quatro espécies sendo 1682 de A. setosa, 26 de C. phalerata, 3 de C. corcovadensis e 120 de D. sellowiana, com DAP variando entre 6,5 e 60,2 cm e altura total variando entre 1,3 e 8,7 m. Para A. setosa não existe relação hipsométrica e o modelo volumétrico escolhido estimou 50,5 m³/ha e para D. sellowiana existe uma fraca relação hipsométrica e seu volume total foi estimado em 22,21m³/ha e volume comercial 10,5 m³/ha. Nos parâmetros fitossociológicos A. setosa apresentou o maior VI (93,46), a maior densidade (1345,6 indivíduos/ha) e uma das maiores frequências. D. sellowiana apresentou a terceira maior dominância (5,98m²/ha). O modelo hipsométrico mostrou-se adequado para as estimativas para D. sellowiana e os modelos volumétricos mostraram-se eficientes para estimativas com as duas espécies. A. setosa e D. sellowiana destacaram-se nos parâmetros fitossociológicos, porém C. phalerata e C. corcovadensis não se destacaram nos parâmetros fitossociológicos.

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