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Coorc

Funções densidade de probabilidade no ajuste da distribuição diamétrica de um fragmento de Floresta Ombrófila Mista

Enrique Orellana

Defesa Pública: 16 de dezembro de 2009

Banca Examinadora:

Prof. Dr. Julio Eduardo Arce – UFPR – Primeiro Examinador
Prof. Dr. Sylvio Péllico Netto – PUC-PR – Segundo Examinador
Prof. Dr. Afonso Figueiredo Filho – UNICENTRO – Orientador e Presidente da Banca Examinadora

Resumo:

Este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho das funções densidade de probabilidade (fdp) Beta (Momentos e Máxima Verossimilhança), Weibull 2 e 3 Parâmetros (Percentis e Máxima Verossimilhança) e Exponencial de Meyer (tipos I e II) a fim de expressar a distribuição diamétrica de um fragmento de Floresta Ombrófila Mista. A área de estudo faz parte da Floresta Nacional de Irati (FLONA) localizada no município de Fernandes Pinheiro, estado do Paraná. Nessa floresta foram instaladas parcelas permanentes com área total amostrada de 25 ha, onde foram realizadas 3 medições (2002, 2005 e 2008). Os ajustes foram realizados considerando todas as espécies amostradas e para as 20 espécies de maior IVI. Foi também avaliada a influência do tamanho de unidades amostrais no ajuste das fdp’ s e a evolução da distribuição diamétrica da floresta e das 20 espécies analisadas, ao longo de 6 anos (2002-2008). Para avaliação dos ajustes foram utilizados os testes de aderência de Kolmogorov-Smirnov e Hollander-Proschan, além do Erro Padrão de Estimativa (%), índice de Reynolds e análise de resíduos. Os resultados indicaram que a função Weibull 3P foi a que melhor representou a distribuição diamétrica da floresta como um todo, podendo ser utilizado tanto o método de Máxima Verossimilhança como e método dos Percentis. Para as espécies analisadas, as funções Weibull 3P e Beta apresentaram bons desempenhos e, portanto, ambas são recomendadas. Nos ajustes realizados para diferentes tamanhos de parcelas, observou-se que parcelas de 50m x 50m apresentaram melhores estimativas, no entanto, os resultados a este respeito não foram conclusivos. Quanto à evolução da distribuição diamétrica, observou-se que em um período de 6 anos houve pouca mudança na forma da distribuição diamétrica para a floresta como um todo e para as espécies analisadas.

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Fotografias aéreas de escala grande e imagem Ikonos-2 no mapeamento da Araucaria angustifolia

Gerson dos Santos Lisboa

Defesa Pública: 19 de novembro de 2009

Banca Examinadora:

Prof. Dra. Christel Lingnau – UFPR – Primeira Examinadora
Prof. Dr. João Roberto dos Santos – INPE – Segundo Examinador
Prof. Dr. Attilio Antonio Disperati – UUNICENTRO – Orientador e Presidente da Banca Examinadora

Resumo:

A presente pesquisa analisa a cobertura de copas de Araucaria angustifolia, que ocupam os estratos superiores de um fragmento natural de Floresta Ombrófila Mista, através de fotografias aéreas 70 mm colorida normal em três escalas (1:4.000, 1:2.000 e 1:1.000) e de uma imagem digital de satélite de alta resolução IKONOS-2. A área de estudo localiza-se na Floresta Nacional de Irati – PR, a qual é uma Unidade de Conservação do IBAMA, no município de Fernandes Pinheiro – PR. O trabalho de campo foi efetuado por meio de medição do diâmetro de copa (DC) e do diâmetro á altura do peito (DAP) de 159 exemplares de Araucária cujos valores resultantes foram DAP médio de 61 cm, DC médio de 14,21 m e área média da copa de 158,59 m². Para o ajuste dos dados de DC em função do DAP foram testadas seis equações matemáticas. A melhor equação, baseada no coeficiente de determinação, no erro padrão de estimativa e na análise gráfica dos resíduos, foi o modelo parabólico através da expressão DC= -7,49366 + ((0,541189 x DAP) + (-0,00288 x DAP²)). A fotointerpretação (3D) foi conduzida nas três escalas possibilitando o mapeamento das copas de Araucária, consideradas individuais e em agrupamento. Compararam-se os resultados obtidos das três escalas fotográficas por meio de dez áreas testes e levando-se em consideração a área dos polígonos (copas delineadas), a similaridade na forma dos polígonos e o número de polígonos delineados. Os resultados da fotointerpretação mostraram que no quesito similaridade na forma, os polígonos das copas se assemelham; o número de polígonos foi de 1.408, 1.198 e 766 para as copas de araucária individuais ou agrupadas e a cobertura florestal das copas foram de 21,32%, 25,59% e 24,54% para as escalas 1:4.000; 1:2.000 e 1:1.000, respectivamente. As fotografias aéreas na escala 1:4.000 foram usadas para uma análise detalhada dos resultados obtidos com a imagem de satélite IKONOS-2. Com a imagem de satélite foi realizada as composições coloridas RGB e IR/R/G, os realces, o georreferenciamento, o registro do mosaico não controlado em escala 1:4.000 e a segmentação através do algoritmo de crescimento de regiões. Efetuou-se a digitalização (interpretação visual 2D), na tela do monitor, das copas de Araucária na imagem IKONOS-2 nas mesmas dez áreas testes utilizadas na comparação das fotointerpretações. Os polígonos interpretados na imagem IKONOS-2 foram em média 47% maior em área do que nas fotografias aéreas 1:4.000. A segmentação foi realizada em uma área de aproximadamente de 246 ha, similar à área do mosaico não controlado em escala 1:4.000, onde foram avaliados 60 pares de limiares nas composições coloridas RGB e IR/R/G. Os pares de limiares 20 – 100 na composição colorida RGB e 40 – 150 na composição infravermelho colorida IR/R/G forneceram resultados que mais se aproximaram do referencial usado, porém superestimaram a área das copas de Araucária.

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Análise de variáveis ergonômicas em operações de implantação florestal

Janaine Vosniak

Defesa Pública: 10 de setembro de 2009

Banca Examinadora:

Prof. Dr. Jorge Roberto Malinovski – UFPR – Primeiro Examinador
Prof. Dr. Nilton Cezar Fiedler – UFES – Segundo Examinador
Prof. Dr. Eduardo da Silva Lopes – Orientador e Presidente da Banca Examinadora

Resumo:

Esta pesquisa teve como objetivo realizar análise de variáveis ergonômicas em atividades de implantação em florestas plantadas na Região do Norte Pioneiro do Estado do Paraná, contemplando as atividades de coveamento semimecanizado, plantio manual e adubação manual. Foram estudados os fatores humanos e as condições de trabalho por meio de entrevistas aplicadas na forma de questionários individuais aos trabalhadores. A carga de trabalho físico foi determinada, por meio do levantamento da frequência cardíaca com o uso do sistema Polar Eletro Oy, da Finlândia. Foi realizada a análise biomecânica das atividades, por meio de fotografias e filmagens das posturas e forças envolvidas, dos trabalhadores executando as atividades, com uso do modelo de análise de posturas “WinOWAS”. Foram analisados os fatores do ambiente de trabalho, o conforto térmico, o nível de iluminação e o nível de ruído. Os resultados indicaram que a média de idade dos trabalhadores foi 31,9 anos, estatura média 169,6 cm e peso médio 73,8 kg, sendo que 78,3% eram origem rural, 60,9% eram casados e 76,9% possuíam baixa escolaridade (Ensino Fundamental Incompleto). Quanto ao tempo de serviço na empresa, a média foi de 30,4 meses e o tempo médio de experiência na função de 23 meses. Os operadores do perfurador de solo eram 41,7% canhotos. As dores nas pernas (40,7%) e nas costas (30,3%) relatadas pelos trabalhadores deveram-se ao peso e desconforto dos equipamentos e aos deslocamentos. Os EPI’s mais incômodos foram o capacete com viseira para 26,1%, causando dores de cabeça e dificuldades na visão, e a luva (15,2%), por umedecer as mãos dificultando o manuseio de ferramentas. Na análise da carga de trabalho físico, as atividades foram classificadas como moderadamente pesada ou leve, com exceção da fase de coveamento propriamente dito, que apresentou carga cardiovascular acima de 40%, classificada como pesada, necessitando pausas adicionais de 27,4 minutos durante a jornada diária. A análise biomecânica mostrou que algumas posturas encontradas no coveamento e no plantio foram prejudiciais à saúde e classificadas na Categoria 3, necessitando a adoção de medidas ergonômicas. Os resultados dos fatores ambientais mostraram que os valores do IBUTG e de iluminação estavam dentro da zona de conforto para os trabalhadores. O nível de ruído na atividade de coveamento se apresentou acima do valor estabelecido pela legislação de 85 dB (A), com Leq de 90,8 dB (A) durante a jornada de trabalho, sendo necessária a utilização de proteção auditiva.

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Florística, estrutura e aspectos físicos de Floresta Ombrófila Mista em Sistema Faxinal no município de Rebouças, Paraná

Jey Marinho de Albuquerque

Defesa Pública: 24 de julho de 2009

Banca Examinadora:

Prof. Dr. Solon Jonas Longhi – UFSM – Primeiro Examinador
Prof. Dr. Eleandro José Brun – UTFPR – Segundo Examinador
Prof. Dr. Luciano Farinha Watzlawick – Orientador e Presidente da Banca Examinadora

Resumo:

A área de distribuição natural da Floresta Ombrófila Mista (FOM), ou seja, aquela com ocorrência da Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze, ocorre no planalto meridional brasileiro, com cerca de 2,7 milhões de hectares, o que significa aproximadamente 24% em termos relativos. Presentes na região onde predomina a FOM estão os Povos dos Faxinais, caracterizados por comunidades caboclas, apoiadas na forma de vida comunitária. É constatada uma carência de estudos de floresta em Sistema Faxinal, portanto há a necessidade da realização de pesquisas que retratem a florística e a estrutura dos remanescentes de FOM nessa fisionomia vegetal, cujas informações podem ser relevantes na elaboração e planejamento de ações que objetivem a preservação dessa formação florestal. O trabalho teve como objetivo analisar e comparar à diversidade florística, a estrutura horizontal, a influência da luminosidade e da compactação do solo na regeneração da FOM em Sistema Faxinal, nas localidades de Marmeleiro de Baixo e Marmeleiro de Cima no município de Rebouças-PR. Para tanto foi realizada a instalação de unidades amostrais permanentes, com área de 1ha, sub-divididas em 100 subunidade de 100m², nas quais foram realizadas medições dendrométricas, intensidade da luminosidade e avaliação da compactação do solo. Constata-se baixo número de espécies, tanto vegetação arbórea como na regeneração natural, aspectos estes que não estão relacionados à luminosidade, nem a compactação do solo, porém aos aspectos relacionados ao manejo utilizado, pastoreio, limpeza da área de espécies arbustivas e ao extrativismo da madeira com finalidades energéticas.

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Florística e estrutura horizontal no período 2002-2008 de um fragmento de Floresta Ombrófila Mista no Centro-Sul do estado do Paraná

Alex Roberto Sawczuk

Defesa Pública: 23 de julho de 2009

Banca Examinadora:

Prof. Dr. Solon Jonas Longhi – UFES – Primeiro Examinador
Prof. Dr. Henrique Soares Koehler – UFPR – Segundo Examinador
Prof. Dr. Afonso Figueiredo Filho – Orientador e Presidente da Banca Examinadora

Resumo:

Este trabalho teve como objetivo estudar a alteração na composição, diversidade e similaridade florística e estrutura horizontal de um fragmento de Floresta Ombrófila Mista, localizada na Floresta Nacional de Irati, região Centro-Sul do estado do Paraná, no período 2002 a 2008. Neste fragmento foi instalado um experimento permanente de 25 ha dividido em 25 blocos de 1 ha cada (100 m x 100 m). Cada bloco possui 4 parcelas de 50m x 50m (0,25 ha) divididas em 5 faixas de controle de 10 m x 50 m. Nestas faixas de controle cada indivíduo arbóreo com DAP≥10 cm foi numerado, identificado, localizado em coordenadas (X, Y) e medido nos anos de 2002, 2005 e 2008. Foi avaliada a alteração da composição florística, assim como vários índices de diversidade e similaridade florística, além da estrutura horizontal. Foram encontrados 14518 indivíduos (580,72 ind./ha) de 111 espécies no ano de 2002 divididos em 44 famílias; 14300 indivíduos (572 ind./ha) de 111 espécies divididos em 44 famílias em 2005; e 14178 indivíduos (567,12 ind./ha) de 116 espécies pertencentes a 44 famílias em 2008. No período de estudo (6 anos) encontrou-se um total 118 espécies de 80 gêneros pertencentes a 45 famílias. A diversidade no ano de 2002, pelo índice de Shannon (H’), foi de 3,55, para 2005 foi de 3,56 e para 2008 foi de 3,57. O índice de Simpson (S) indica que a diversidade não se alterou no período e foi igual a 0,04. Pelo índice de equabilidade de Pielou (J’) a diversidade encontrada foi de 0,75 para o ano de 2002, de 0,76 para o ano de 2005 e 0,75 para o ano de 2008. Estes valores altos de diversidade são indicadores do estádio avançado de sucessão no qual a floresta se encontra. A diversidade tratada em nível de bloco pelo índice de Shannon (S’) mostrou que o bloco B12 apresentou maior diversidade com valor de 3,39 no ano de 2002, para o ano de 2005 foi o bloco B06 com 3,41 e para o ano de 2008 foi o bloco B06 com 3,43. O bloco B21 apresentou os mais baixos valores de diversidade (S’) para o período estudado com 2,80 em 2002, em 2005 foi 2,78 e em 2008 foi de 2,78. O bloco B17 ficou 4,05% mais diverso no período 2002-2005, apresentando o maior ganho em diversidade. Os valores dos índices de similaridade florística entre blocos para o ano de 2002 mostraram que os blocos com maior número de espécies em comum foram os blocos B12 e B20, com 83% de espécies em comum (49). Para o ano de 2005 os blocos mais semelhantes foram os blocos B12 e B20, com 75% das espécies em comum (49) e para o ano de 2008 os blocos mais semelhantes foram os blocos B22 e B23, com 77% das espécies em comum (48). O bloco B25 não foi semelhante a nenhum outro bloco, devido à baixa densidade de espécies. As variáveis fitossociológicas da estrutura horizontal apontam Araucaria angustifolia (Pinheiro-do-paraná), Ilex paraguariensis (Erva mate) e Ocotea odorifera (Sassafrás) como as espécies mais importantes da Floresta Ombrófila Mista. Observou-se uma tendência de inversão de posição entre a Ilex paraguariensis e o Ocotea odorifera com base na evolução dos índices fitossociológicos. A floresta encontra-se em avançado estádio de sucessão ecológica, com VI absoluto de 24,90 (8,30%) para espécies pioneiras e 175,16 (58,39%) para secundárias tardias.

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Mapeamento de Araucaria angustifolia utilizando DGPS e imagem de satélite Quickbird-2

Diego Luis Venancio

Defesa Pública: 3 de março de 2009

Banca Examinadora:

Prof. Dr. João Roberto dos Santos – INPE – Primeiro Examinador
Prof. Dr. Edson Aparecido Mitishila – UFPR – Segundo Examinador
Prof. Dr. Attilio Antonio Disperati – Orientador e Presidente da Banca Examinadora

Resumo:

O presente trabalho faz uso da tecnologia GPS nos modos diferencial (posicionamento relativo) e absoluto em uma área de Floresta Ombrófila Mista, visando o mapeamento das Araucárias (Araucaria angustifolia) que existem na área de estudos (Campus Universitário de Irati – UNICENTRO) no Estado do Paraná, Brasil. Complementarmente três interpretes delinearam visualmente as copas de araucária em uma imagem satelitária Quickbird colorido normal, fusionada e com resolução espacial de 61 cm, da área de estudos; os seus resultados são comparados com o mapa inicialmente elaborado. O trabalho apontou a presença de 264 Araucárias na área de estudos, sendo possível o posicionamento relativo em 141 casos com precisão variando de 6 a 84 cm, e o posicionamento absoluto, possível em todos os casos, apresentou variação de 5 a 14 m. O posicionamento relativo foi possível em 30% das Araucárias onde a declividade foi > 30% e em 57% dos casos em que a área basal foi > 16 m 2 /ha. As avaliações das interpretações evidenciaram a delimitação, em média, de 50% da área total de copas e foram identificadas, em média, 40% das Araucárias existentes na área de estudo. Pode-se concluir que o posicionamento relativo possui precisão suficiente para a localização das Araucárias, enquanto o posicionamento absoluto pode causar confusão devido ao baixo grau de precisão quanto ao posicionamento planimétrico. O posicionamento relativo foi influenciado pela declividade e área basal, principalmente em condições de elevada declividade e elevada área basal.

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Modelagem da dinâmica e prognose da estrutura diamétrica de uma Floresta Ombrófila Mista por meio de matriz de transição e razão de movimentação

Thiago Floriani Stepka

Defesa Pública: 15 de dezembro de 2008

Banca Examinadora:

Prof. Dr. José Roberto Soares Scolforo – UFLA – Primeiro Examinador
Prof. Dr. Sebastião do Amaral Machado – UFPR – Segundo Examinador
Prof. Dra. Andrea Nogueira Dias – Orientadora e Presidente da Banca Examinadora

Resumo:

Esta pesquisa teve como objetivo estudar e modelar a dinâmica e realizar prognose da estrutura diamétrica de uma Floresta Ombrófila Mista, localizada na Floresta Nacional de Irati-Pr (FLONA de Irati). Nesta floresta foi instalado um experimento permanente de 25 ha no ano de 2000/2001, sendo medidos em 2001/2002, remedidos no ano de 2004/2005 e novamente remedido no ano de 2007/2008. O experimento é constituído de 25 blocos de 1 ha cada (100 m x 100 m). Cada bloco está dividido em 4 parcelas de 2500 m² (50 m x 50 m), as quais foram subdivididas em 5 faixas de 500 m² (10 m x 50 m). Todas as árvores com DAP ≥ 10 cm foram numeradas, medidas e identificadas. Os dados das três medições do experimento foram analisados de forma a estudar a dinâmica da floresta (incremento, mortalidade e ingresso), bem como ajustar modelos de incremento, ingresso e mortalidade e projetar a estrutura diamétrica por meio de matriz de transição e razão de movimentação, além de comparar os dados projetados com a estrutura real. No ano de 2002 existiam na floresta um total de 580,72 árv/ha distribuídos em 113 espécies e 45 famílias, em 2005 existiam na floresta um total de 572 árv/ha de 113 espécies e 45 famílias e no ano de 2008 existem 567,12 árv/ha divididos em 118 espécies e 45 famílias. Em seis anos de monitoramento, a floresta apresentou um DAP médio de 24,3 cm e um incremento médio em DAP de 0,234 cm/ano. Com relação a área basal, a floresta cresceu em média 0,245 m²/ha/ano. A floresta apresentou uma taxa média de mortalidade de 1,78% por ano e de ingresso foi de 1,39% por ano. Quanto aos modelos de incremento, na maioria das estratificações principalmente nas folhosas, os ajustes foram piores aos encontrados para os dados não estratificados. Quando a melhoria no ajuste existiu, esta ocorreu principalmente no erro padrão de estimativa. Em relação aos resultados da araucária, em geral foram melhores que os valores obtidos para as folhosas, porém quando se trata dos ajustes médios os resultados das folhosas foram melhores em relação à araucária. Já nos modelos de ingresso e mortalidade, houve melhorias significativas com o aumento do tamanho da parcela, principalmente no erro padrão de estimativa. No que diz respeito aos métodos de prognose estudados, ambos apresentam valores estimados iguais aos reais a 99% de probabilidade segundo o teste de Kolmogorov-Smirnov.

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[Evento] 5ª Feira da Floresta – 12 a 14 de maio de 2015

Abertas as inscrições para a seleção de alunos para Mestrado e Doutorado