Mario Rodolfo Boff Burgin

Defesa Pública: 29 de agosto de 2016

Banca Examinadora:
Prof. Dr. Renato Cesar Gonçalves RobertUFPR – Primeiro Examinador
Prof. Dr. Nilton César Fiedler UFES – Segundo Examinador
Prof. Dr. Gabriel de Magalhães Miranda – UNICENTRO – Terceiro Examinador
Prof. Dr. Eduardo da Silva Lopes – UNICENTRO – Orientador e Presidente da Banca Examinadora

Resumo:

Esta pesquisa objetivou avaliar o desempenho operacional do trator florestal harvester no corte de povoamentos de Pinus taeda submetidos ao regime de desbaste em duas declividades do terreno, visando auxiliar o planejamento das operações, aumento da produtividade e redução dos custos de produção. O estudo foi realizado em uma empresa florestal localizada na região sul do estado do Paraná, em povoamentos de Pinus taeda com 10 anos de idade, submetido ao primeiro desbaste misto (sistemático e seletivo), nas classes de declividade do terreno de 0° a 12° e 12,1° a 24°. A análise técnica foi realizada por meio de um estudo de tempos e movimentos pelo método de multimomento, analisando as atividades parciais do ciclo operacional, suas interrupções operacionais e não-operacionais, e determinando as disponibilidades mecânica e técnica, eficiência operacional, produtividade e rendimento energético. A análise de custos foi realizada pela determinação dos custos operacionais e de produção. A produtividade do harvester foi estimada por meio de equações de regressão, em função de declividade do terreno e do volume individual das árvores, selecionando-se o melhor modelo estatístico para predição da produtividade da máquina. Os resultados mostraram que a atividade parcial que consumiu o maior tempo do ciclo operacional do corte foi o processamento das árvores, com média de 35,2% em ambas as declividades do terreno. A produtividade do harvester diminuiu com o aumento da declividade do terreno, atingindo uma produtividade média de 21,64 m³ cc he-1 e 19,40 m³ cc he-1 nas classes de 0° a 12º e 12,1° a 24º, resultando em um custo de produção de R$ 8,65/m³ e R$ 10,15/m³, respectivamente. A produtividade da máquina diminuiu com o aumento da declividade do terreno, bem como aumentou com o incremento do volume individual das árvores. As variáveis declividade do terreno e volume individual por árvore estimou a produtividade do harvester, com um coeficiente de determinação de 0,98, com 10,49% de erro padrão da regressão, demonstrando a influência destas variáveis na produtividade da máquina.

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