As Políticas Públicas para o Setor Florestal no Estado do Paraná, na Percepção da Academia, do Governo e do Setor Produtivo
Jamil Abdanur Júnior
Defesa Pública: 11 de setembro de 2017
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Humberto Stadler – UEPG – Primeiro Examinador
Profª. Dra. Thais Espinola de Oliveira Lima – Faculdade de Pinhais – Segunda Examinadora
Prof. Dr. Pedro José Steiner Neto – Universidade Positivo – Terceiro Examinador
Prof. Dr. Gabriel de Magalhães Miranda – UNICENTRO – Quarto Examinador
Prof. Dr. Éverton Hillig – UNICENTRO – Orientador e Presidente da Banca Examinadora
Resumo:
O presente estudo teve o objetivo central de conhecer a percepção da Academia, representada pelos professores de Engenharia Florestal das Instituições de Ensino Superior do Estado do Paraná, do Governo, representado por integrantes do Grupo de Estudos sobre políticas públicas para o setor florestal do Estado do Paraná e do Setor Produtivo, representado por empresas filiadas à Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal – APRE, acerca das políticas públicas para o setor florestal do Estado do Paraná. As informações obtidas poderão ser utilizadas como subsídio para a elaboração de novas políticas públicas para este importante setor da economia paranaense e/ou ainda para corrigir eventuais falhas existentes – na percepção destes atores – no que se refere aos processos de formulação, implementação, de avaliação, de divulgação e transparência das políticas públicas no Paraná. Caracteriza-se como uma pesquisa, aplicada quanto à sua natureza; exploratória e descritiva quanto aos seus objetivos e bibliográfica do ponto de vista dos procedimentos técnicos. Para a realização desta pesquisa além da revisão bibliográfica e da coleta de dados, foram realizadas visitas a diversos órgãos representados nesta pesquisa. Como instrumento de coleta dos dados foram utilizados: um formulário em que foram solicitadas informações sobre os entrevistados, com vistas a conhecer o seu perfil e um questionário com 25 questões de interesse em que o entrevistado assinalou a sua percepção, numa escala intervalar de 1 a 9, sendo 1 a pior percepção possível e 9, por conseguinte, a melhor. Havia, ainda, a possibilidade de assinalar a opção N, quando o entrevistado não sabe, não conhece ou não tem informação a respeito da questão apresentada. Para a análise dos dados foram usados os testes Shapiro Wilk, Kruskal Wallis e o teste de comparações múltiplas das diferenças mínimas significativas. O nível de significância empregado foi de 5%. Os resultados evidenciam diferenças significativas em relação às percepções dos representantes das categorias Academia, Governo e Setor Produtivo em 12 das 25 questões formuladas. As percepções do Governo são melhores do que as da Academia e do Setor Produtivo. As percepções do Setor Produtivo são melhores do que as da Academia.