Silvio Carolo Junior

Defesa Pública: 31 de julho de 2015

Banca Examinadora:

Prof. Dr. Nilton José Souza – UFPR – Primeiro Examinador
Prof. Dra. Susete do Rocio Chiarello Penteado – EMBRAPA – Segunda Examinadora
Prof. Dra. Daniele Ukan – UNICENTRO – Orientadora e Presidente da Banca Examinadora

Resumo:

Os principais prejuízos causados aos reflorestamentos pelos insetos-pragas são as avarias ao planejamento florestal e as perdas econômicas, sendo que nos plantios de Pinus destaca-se a praga Sirex noctilio (Hymenoptera: Siricidae). Este trabalho teve como objetivo determinar a dispersão natural e a eficiência dos agentes de controle biológico de Sirex noctilio. O experimento foi instalado no município de Palmas – PR em dois plantios de Pinus taeda, sendo um com desbaste (12 anos – 1051 árvores/ha) fazenda Juca Fabrício e outro sem desbaste (13 anos – 1600 árvores/ha) fazenda Alegria. Em cada área foram instalados 05 grupos de árvores-armadilha. Após a inspeção das árvores-armadilha, as árvores atacadas foram seccionadas em toretes de 1m de comprimento e armazenadas em tambores divididos em dois tratamentos, com e sem a aplicação do nematóide Deladenus siricidicola. Para a determinação da porcentagem de ataque foram utilizadas três metodologias, sendo elas: árvores-armadilha, amostragem sequencial e censo (1 ha). A porcentagem de parasitismo pelo nematóide D. siricidicola foi de 17,31% na fazenda Alegria, sendo 15,28% no tratamento sem aplicação do nematóide e 19,23% no tratamento com aplicação do nematóide. Na fazenda Juca Fabrício, a porcentagem de parasitismo pelo nematóide foi de 37,78%, sendo que nos toretes que não foi aplicado o controle biológico o parasitismo foi de 40% e 33,33% nos toretes em que ocorreu a inoculação. Quanto ao parasitismo por Ibalia leucospoides o mesmo foi de 13,33% na fazenda Alegria e 8,16 na fazenda Juca Fabrício. Na fazenda Alegria foi constatado 40% de árvores atacadas nas árvores-armadilha, 0,51% na amostragem sequencial e 0,37% das árvores atacadas no censo. Na fazenda Juca Fabrício 28%, 0,15% e 0,21% das árvores encontravam-se atacadas nas árvores-armadilha, amostragem sequencial e no censo respectivamente. As metodologias testadas para a determinação da presença da vespa-damadeira, as árvores-armadilha, amostragem sequencial e censo mostraram-se satisfatórias, sendo que o censo demonstrou maior rigor na determinação do nível de ataque. O nematóide Deladenus siricidicola encontra-se estabelecido nas duas fazendas. A dispersão de Deladenus siricidicola e Ibalia leucospoides ocorreu nas áreas do estudo.

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