Bruna Luiza Managó

Defesa Pública: 10 de março de 2015

Banca Examinadora:

Prof. Dr. Sandro Xavier de Campos – UEPG – Primeiro Examinador
Prof. Dra. Ana Claudia Barana – UEPG – Segunda Examinadora
Prof. Dr. Carlos Magno de Sousa Vidal – UNICENTRO – Orientador e Presidente da Banca Examinadora

Resumo:

A perda de fibra celulósica fica em torno de 1 a 3% de todas as fibras que entram no processo de produção de papel. Parte destas fibras pode retornar ao processo caso esteja associado à máquina de papel algum tipo de recuperador de fibras. O efluente água clara estudado nesta pesquisa é resultado do tratamento primário de água branca através do equipamento filtro de disco de uma máquina de papel. Foi investigado nesta pesquisa o uso da flotação por ar dissolvido (FAD) visando à recuperação de fibras do efluente água clara gerada na produção de dois tipos de papel. Avaliou-se a influência dos parâmetros dosagem de polímero catiônico (0,0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0 e 2,5 mg/L), velocidade de flotação (18 e 9 cm/min) e efluente água clara de dois tipos de papel (print e gloss). Os dados foram submetidos à análise estatística através de arranjo fatorial 6 x 2 x 2 – delineamento inteiramente casualizado (DIC). Os resultados obtidos indicaram que o processo de FAD nas condições otimizadas, com dosagem de 1 mg/L de polímero catiônico e velocidade de flotação de 18 cm/min, demonstrou ser uma alternativa viável para a remoção de sólidos suspensos totais (fibras), sólidos totais, cor, turbidez e DQO do efluente estudado com eficiências de remoção de 99%, 25,5%, 98% e 48,5% respectivamente, no efluente água clara do papel gloss, e remoção de 92,9% de SST, 42,7% de ST, 73% de cor, 97% de turbidez, não ocorrendo remoção de DQO no caso do efluente água clara do papel print.

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