Rodrigo Lima

Defesa Pública: 04 de março de 2010

Banca Examinadora:

Prof. Dra. Denise Jeton Cardoso – SFB – Primeira Examinadora
Prof. Dr. Jorge Ribaski – EMBRAPA – Segundo Examinador
Prof. Dr. Mario Takao Inoue – UNICENTRO – Orientador e Presidente da Banca Examinadora

Resumo:

O objetivo da presente pesquisa foi estudar o crescimento de Pinus taeda L. em diferentes espaçamentos. No ano de 2002 um experimento de campo foi instalado em Irati, estado do Paraná, com mudas produzidas com sementes de pomar clonal. Foi utilizado o delineamento experimental de blocos ao acaso com cinco repetições e nove tratamentos, que simulam espaços vitais entre 1,0 m2 e 16,0 m2 . O tamanho das parcelas acompanha o número de árvores que é determinado pelo espaçamento de plantio. Foram selecionadas 25 mudas em cada tratamento efetuando-se o acompanhamento do crescimento destas anualmente. Mediu-se a altura total das plantas entre os anos de 2003 e 2009 e o diâmetro à altura do peito (dap) entre 2006 e 2009. O efeito do espaçamento no crescimento das variáveis altura total, dap, área transversal, área basal, volume por árvore e por hectare foi avaliado pelo teste de Bartlett, análise de variância, teste de Tukey e coeficiente de correlação linear de Pearson. Foram calculados os incrementos das variáveis de crescimento para avaliação da sua evolução. Os principais resultados foram: o crescimento em altura não foi afetado pelo espaçamento, exceto no sétimo ano quando comprovou-se diferença entre médias. O crescimento em dap, área transversal, área basal, volume por árvore e por hectare foi influenciado pelo espaçamento. Foram comprovadas relações significativas entre as variáveis de crescimento e destas com o espaçamento. A evolução do incremento médio e corrente anual do dap, área transversal, área basal, volume por árvore e por hectare foi afetado pelo espaço de crescimento. De forma geral, foi confirmada a influência do espaçamento no crescimento de Pinus taeda L, até os 7 anos de idade. Verificou-se a necessidade de desbaste nos espaçamentos de 1,0 e 2,0 m2 como medida para reduzir a competição entre árvores ampliando o espaço disponível para seu pleno desenvolvimento.

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