Tocha Olímpica conduzida por professor da Unicentro está em exposição no Santa Cruz

Tocha Olímpica conduzida por professor da Unicentro está em exposição no Santa Cruz

O professor Marcus Tartaruga, da Unicentro, foi um dos mais de 12 mil condutores da Tocha Olímpica em território nacional (Foto: Márcio Nei)

O professor Marcus Tartaruga, da Unicentro, foi um dos mais de 12 mil condutores da Tocha Olímpica em território nacional (Foto: Márcio Nei)

A Unicentro tem em seu quadro de docentes um dos mais de 12 mil condutores da Tocha Olímpica, que está percorrendo o território brasileiro até o início dos Jogos de 2016, em 5 de agosto quando será realizada a abertura oficial da competição. O professor do Departamento de Educação Física do campus Cedeteg, Marcus Tartaruga, levou a tocha por 200 metros, no último dia sete de julho, na cidade de Guaíba, localizada na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. “Foi onde eu nasci. Os condutores, na grande maioria, eles conduzem no lugar onde eles nasceram. E eu fui selecionado pela cidade para ser um dos condutores da tocha em Guaíba”, contou Tartaruga.
Embora o percurso tenha sido pequeno, o professor descreveu como emocionante os momentos em que foi o responsável pela continuidade do fogo olímpico. “Foi excelente, não só pelo fato do simbolismo, mas também pela transmissão de alegria. A energia, a vibração das crianças durante o trajeto é sensacional. É um momento bem significativo, importante. Eu me senti bem feliz, gratificado e muito contente por estar carregando esse símbolo, que faz parte da minha profissão, como educador físico, que representa tanto para profissão, para o nosso universo de trabalho, para o nosso esporte em geral”.

A professora Cris Lima recebe, de Tartaruga, a Tocha no campus Santa Cruz (Foto: Márcio Nei)

A professora Cris Lima recebe, de Tartaruga, a Tocha no campus Santa Cruz (Foto: Márcio Nei)

Assim como os demais condutores, Tartaruga ficou com a tocha carregada por ele. De volta a Guarapuava, ele quer fazer com que o artefato circule pela cidade, já que a mesma não foi contemplada pelo trajeto da chama olímpica. O objetivo é permitir que o espírito dos jogos contagie os brasileiros para os valores por trás da competição esportiva. “A ideia da condução da tocha é essa, a transmissão do espírito olímpico, do despertar do Jogos Olímpicos, que contemplam o esporte como promotor da cidadania”.
A tocha, que já foi exposta no campus Cedeteg, agora está no Santa Cruz, onde permanece até o tarde de sexta-feira (29). Toda a comunidade acadêmica e também os moradores da cidade estão convidados a conhecer o artefato e se emocionar com seu significado. A tocha foi instalada em frente a Direção do Campus. “Independente da crise que vivemos, independente dos boatos sobre os Jogos Olímpicos no Brasil. a tocha é um símbolo. Os Jogos Olímpicos significam unidade entre os países, são a confraternização do esporte. Então, isso tem que ser passado para os nossos acadêmicos em termos de uma conscientização da importância de uma cultura dos esporte”, explicou a vice-diretora do Santa Cruz, professora Cris Lima.

Símbolos e significados
A chama da tocha olímpica remete aos primórdios dos Jogos, no século 8 a.C. Isso porque os gregos da antiguidade consideravam o fogo um elemento divino e mantinham chamas sempre acesas em frente a seus principais templos – como o santuário de Olímpia, que recebia as competições esportivas.
A primeira edição dos Jogos na Era Moderna a ter uma pira Olímpica acesa em um dos seus estádios foi a de 1928, realizada em Amsterdan. Já o revezamento da tocha foi realizado pela primeira vez em Berlim, em 1936, com a chama sendo acesa em Olímpia e transportada até a capital alemã. Mas foi em Londres, na edição das Olímpiadas de 1948, que a celebração recebeu do Movimento Olímpico o reconhecimento por sua valorização das tradições da Grécia Antiga, já que corridas de revezamento da tocha eram organizadas em Atenas como tributo aos deuses.

Tocha Olímpica fica em exposição no Santa Cruz até a próxima sexta-feira, 29 (Foto: Márcio Nei)

Tocha Olímpica fica em exposição no Santa Cruz até a próxima sexta-feira, 29 (Foto: Márcio Nei)

A segunda tradição simbolizada pelo revezamento da tocha refere-se aos mensageiros da Grécia Antiga que viajavam pelas cidades anunciando a data dos Jogos. Além de convidar os cidadãos a irem até Olímpia, os mensageiros proclamavam a “trégua sagrada”, isto é, todas as guerras em curso deveriam cessar, durante as competições e um mês antes de seu início, para que atletas e espectadores pudessem participar dos Jogos com segurança.
Atualmente, após o acendimento em Olímpia, a tocha percorre cidades da Grécia por alguns dias até chegar à capital Atenas, de onde ela é transportada até o país-sede dos Jogos Olímpicos, onde a tocha passa pelas mãos de milhares de carregadores em diversas cidades e pontos icônicos, arregimentando uma multidão de espectadores numa celebração da paz e união. O destino da tocha é o estádio da cerimônia de abertura dos Jogos, onde a chama acende a pira Olímpica e marca o início oficial do evento.
Fonte: Rio 2016

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