Tese de professor da Unicentro é indicada para Prêmio da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia

Tese de professor da Unicentro é indicada para Prêmio da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia

filosofia1Entrar numa universidade e concluir a graduação. Esse é o objetivo de muitos jovens, que param por aí quando completam o curso superior. Mas essa não foi a decisão do Marcelo Prates. Hoje professor do Departamento de Filosofia da Unicentro, Marcelo se formou aqui na instituição em 2008. Após a graduação, continuou estudando, foi fazer mestrado e, depois, doutorado. A tese, defendida no último dia oito, foi a primeira concluída por um egresso do curso de Filosofia da Unicentro.
“A tese é o resultado de um processo que começou na graduação, aqui na Unicentro”, explica Marcelo. “Já são uns dez anos de estudos sobre quase a totalidade da obra do filósofo Jean Paul Sartre. O que eu tentei fazer, mais ou menos, foi resolver um problema interno da filosofia dele, que se dá na dimensão da liberdade”.
A pesquisa desenvolvida por Marcelo Prates foi, também, a primeira a ser defendida por um aluno de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A banca, que conferiu nota máxima a tese, indicou o trabalho para o Prêmio da Anpofe (Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia). “Eu fiquei muito feliz porque é um reconhecimento de que o trabalho teve qualidade. Isso corrobora para mostrar que o pessoal do interior não tem um pensamento fraco. A cultura não está reservada só aos grandes centros. Como iniciei na Unicentro e trabalho na Unicentro, acho que isso também é um pouco resultado da universidade”.
anpof2Por ter iniciado seu percurso acadêmico dentro da instituição, Marcelo acredita que isso é uma forma de demonstrar para os alunos a qualidade do curso da universidade, além de ser, também, um incentivo a mais. “Quando eu vejo os alunos que se encontram na situação que eu vivi, eu acho que eles percebem que há uma possibilidade, não apenas de entrar em uma universidade, mas de aprender de fato a pensar, aprender de fato a trabalhar com a própria filosofia”.

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