Costarriquenho é último mestrando latino-americano a defender dissertação na Unicentro

Costarriquenho é último mestrando latino-americano a defender dissertação na Unicentro

O processo de internacionalização da Unicentro, nos últimos anos, tem sido frequente e contínuo. Prova disso são os resultados obtidos a partir de parcerias estabelecidas entre a nossa universidade e instituições de outros países que, dia a dia, são apresentados nas áreas de ensino, pesquisa e extensão. Essa semana, por exemplo, mais um estudante latino-americano defendeu a dissertação desenvolvida em programa de pós-graduação da Unicentro.

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Luiz Guilhermo durante a defesa da dissertação em Agronomia (Foto: Maíra Machado)

O costarriquenho Luis Guillermo Granados Corrales é um dos cinco acadêmicos que a Universidade Estadual do Centro-Oeste recebeu, em 2014, através do Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras (GCUB) – os demais vieram do México, do Peru, da Colômbia e da Bolívia. Ele defendeu a dissertação, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Agronomia na última quarta-feira, 18. “Eu avaliei a questão da pastagem natural do sistema natural, típico da região, chamado de Faxinal. A pesquisa se deu no município de Rebouças e avaliamos quantitativamente e descritivamente essa pastagem e tentamos fazer uma distribuição espacial da produtividade”, explicou Luis.

Durante os dois anos em que permaneceu na Unicentro, o costarriquenho foi orientado pelo professor Luciano Farinha, do Departamento de Agronomia. Para o docente, a experiência de orientar com um aluno estrangeiro foi gratificante. “Estamos acostumados a trabalhar no mesmo idioma, com as mesmas culturas, os mesmos anseios para se chegar a um trabalho com realidades locais. Aí, vem um aluno de um país diferente, com aspectos totalmente diferentes, com culturas, agriculturas, florestas diferentes, mas que, ao mesmo tempo, vem com uma motivação muito grande”.

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O costarriquenho é o último mestrando pelo GCUB a defender (Foto: Maíra Machado)

Agora mestre, Luiz avalia que a vinda para o Brasil foi seu principal desafio, principalmente pela questão do idioma. Quando chegou ao país, ele sabia falar apenas três palavras em português. Dificuldade que ficou para trás. “Eu me sinto muito feliz porque foi um grande desafio que eu tive nesses dois anos, mas com esforço e dedicação deu certo. Foi uma experiência muito bacana, graças a Unicentro que me abriu as portas da universidade para que eu pudesse ser um profissional melhor”, afirmou.

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